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por ermes, em 27.06.11

O Panda do Kung Fu 2

Kung Fu Panda 2 (2011)

 

Eu sou um grande fã de filmes de animação. Tudo o que aparece, eu tento ver apesar de que, ultimamente tenho perdido alguns filmes. Isto porque tenho uma sobrinha teimosa que não quer vir ao cinema com o tio e o tio acaba por depois não ir ao cinema sozinho para ver os filmes de animação. Está tarde a situação foi diferente. Na companhia da minha mãe, a minha sobrinha de 4 anos lá aceitou vir ao cinema e o filme eleito foi aquele que está no auge neste momento, "O Panda do Kung Fu 2".

 

 

[Ver o trailer]

 

Pode parecer estranho aquilo que vou dizer mas até ao momento, eu nunca vi o primeiro filme do Panda do Kung Fu. É verdade! Antes de ter visto este segundo, deveria ter arranjado tempo para ver o primeiro filme mas isso não foi possível. E até tenho o filme em casa mas não consegui vê-lo. Por isso, vou ter que fazer as coisas de forma contrária. Primeiro vi a sequela e agora, irei ver o primeiro filme assim que possível, pois a curiosidade é muita.

 

Eu adorei este filme! E para ser sincero, até hoje ainda não percebi o porquê de ainda não ter visto o primeiro filme. Ouvi falar muito bem do filme, os meus próprios irmãos falaram bem mas não sei porquê, eu nunca vi. E agora que vi este segundo, fiquei fascinado por este gordo e querido panda que sabe kunk fu. Adorei a história do filme e apesar de não conhecer a origem de tudo, senti que não perdi muita coisa, ou melhor, perdi um filme inteiro mas ao ver esta sequela, fica-se com a sensação de que é um filme novo. Enfim... não sei se estou a explicar bem.

 

Para além do Panda, adorei todos os outros personagens. Vi o filme na versão portuguesa, como normalmente costumo fazer e acho que o trabalho de dobragem ficou excelente. Em termos visuais, achei muito bom e o próprio 3D também achei que estava bom. Gostei mesmo muito do filme. Consegui rir, consegui ficar empolgado com a aventura dos personagens. Eu sem dúvida alguma recomendo este filme de animação. É hora e meia de pura diversão.

 

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por ermes, em 25.06.11

J'ai tué ma mère

J'ai tué ma mère (2009)

 

Do realizador Xavier Dolan, o mesmo que realizou o filme "Amores Imaginários", que já aqui foi sugerido pelo Cine Gay, resolvi há uns dias atrás ver o filme "J'ai tué ma mère" que na tradução livre quer dizer "Eu matei a minha mãe". À semelhança de "Amores Imaginários", este "J'ai tué ma mère" é um filme maravilhoso. Adorei!

 

 

[Ver trailer]

 

Uma vez mais, Xavier Dolan - que já é uma pessoa a quem eu devo estar atento - tem aqui o trabalho de realização, argumentista e é também o protagonista do filme ao lado de Anne Dorval. Os dois fazem o papel de filho e mãe e apesar de haver algum certo exagero nas personagens de ambos, os dois estão lindamente. É de aplaudir o trabalho dos dois.

 

A história gira em torno do relacionamento muito conturbado entre mãe e filho. Os dois, apesar de gostarem muito um do outro, não se entendem e estão sempre a discutir. Há discussões feias entre os dois, onde são ditas coisas sem pensar e que magoam tanto um como o outro. É nestas agressões verbais que está algum exagero. Um adolescente de 16 anos não é assim tão agressivo com a mãe, penso eu. Ou talvez é e o filme está mesmo a retratar a realidade, quem sabe?! Mas com ou sem exagero, o filme está para mim excelente. O argumento está muito bom. O trabalho de realização está perfeito, enfim... fiquei mesmo fascinado com este filme e já me tornei um fã deste jovem realizador do Canadá.

 

Apesar de inclui-lo na secção do Cine Gay - isto porque o personagem principal é homossexual - o tema principal do filme não é a homossexualidade. Logo, neste filme não irás encontrar cenas de sexo, nudez e afins mas vais encontrar uma boa história com um bom começo, um meio e um excelente fim. E este filme é para todos. É para ser visto, porque não, na companhia da mãe, dos irmãos, dos amigos. Eu recomendo! Tenho a certeza que tal como eu irão adorar.

 

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por ermes, em 21.06.11

O Padrinho

The Godfather (1972)

 

Deixa-me lá falar de um filme que demorei imenso tempo para o ver e que faz parte das sugestões dadas pelo meu amigo, de filmes mais antigos. Só ontem mesmo é que vi o filme e só para terem uma ideia de como demorei para o ver, o meu amigo sugeriu o filme no dia 26 de Maio. Olhem o tempo que isso já foi? Também, o filme é daqueles que não me chamava a atenção. Não tinha nada que me suscitava alguma curiosidade em relação a ele. Mas enfim, estou orgulhoso de mim mesmo por o ter visto e hoje posso dizer que sim, eu sou um daqueles que chegou a ver "O Padrinho" apesar de, talvez não ter percebido os pontos altos do filme.

 

 

[Ver trailer]

 

O filme é de 1972, é na minha opinião já bem antigo. Nunca me passou pela cabeça assisti-lo na integra e lembro-me que quando era mais novo vi assim algumas cenas do filme mas... na altura o género de filme não era do meu agrado. Acho que as minhas irmãs é que gostavam mais. Hoje, alguns anos depois de ter assistido pela primeira vez a essas cenas, continuo a achar que o filme não faz o meu estilo. Foram três horas de filme, que o vi em duas partes e posso dizer que foi quase um sacrifício. Não tinha nenhuma expectativa em relação ao filme, por isso não fiquei desiludido com nada e nem mesmo fiquei surpreendido com ele. O filme foi aquilo que eu achava que ia ser, uma enorme disputa entre várias família de mafiosos. Para os meus colegas, o filme é mais do que isso. Há no filme um drama familiar e isso é o mais importante para eles mas eu não consegui sentir esse drama familiar. O que consegui sentir foi mesmo o conflito entre famílias, a vingança, a violência, tudo isso foi o que mais me chamou a atenção e não gostei. Achei o filme demasiado longo para mostrar só isso mas... quem sou eu para falar sobre isso?? Eu sou sempre a excepção à regra, pois sei que todos amaram este filme e eu sou o excluído mas que seja. A verdade é que este filme não me agradou, percebendo ou não a essência do filme, ele não foi do meu agrado mas dou-lhe duas estrelas e meia.

 

Realizado por Francis Ford Coppola, "O Padrinho" é interpretado por Marlon Brando e Al Pacino e tem duas sequelas, "O Padrinho: Parte II" e "O Padrinho: Parte III" que muito sinceramente não faço questão de os ver, pois estes não são filmes para mim.

 

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por ermes, em 18.06.11

Comme Les Autres

Comme Les Autres (2008)

 

Já há muito tempo que estava para ver o filme francês "Comme Les Autres" mas só agora é que tive oportunidade para o ver. O filme é realizado por Vincent Garenq e tem como protagonistas Lambert Wilson, Pilar López de Ayala, Pascal Elbé e Anne Brochet. Eu sou um fã de filmes franceses e este não me desiludiu. É mais um filme de temática gay muito bom que poderá ser visto por toda a família e que aborda esse mesmo tema, a família. Eu recomendo!

 

 

[Ver trailer]

 

O filme conta a história de Manu. Ele é um pediatra gay, de 42 anos e o seu grande sonho é ser pai. O problema é que o seu parceiro, Philippe, não partilha desse mesmo sonho mas mesmo assim, Manu resolve recorrer à adopção correndo o risco de perder o seu grande amor. Por ser homossexual, ele não consegue nada através da adopção mas conhece uma jovem que poderá fazer com que a vida dele mude por completo. Num impulso, ele propõem à jovem, Fina, que seja a mãe do seu filho. Inicialmente ela reage mal á proposta mas com o tempo, quando acaba por conhece-lo melhor, apaixona-se por Manu e aceita a proposta. Apaixonada por ele, Fina imagina uma vida a dois e feliz ao lado de Manu, mas as coisas não serão como ela esperava.

 

Gostei muito da história do filme. Não é de todo uma história original, pois de barrigas de aluguer já se falou muito em outros filmes mas o filme está giro. Vale a pena ver!

 

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por ermes, em 13.06.11

X-Men: O Início

X-Men: First Class (2011)

 

Se há coisa que nunca fui, foi adepto de banda desenhada e também nunca fui adepto dos desenhos animados que dava há uns anos atrás na SIC. No entanto, sou um verdadeiro fã dos X-Men desde o dia em que vi o X-Men II e fiquei fascinado na altura pela personagem Jean Grey / Phoenix interpretado pela actriz Famke Janssen. Desde então, tenho prestado muita atenção aos X-Men e sou fã dos super-heróis, especialmente destes mutantes.

 

Depois de em 2009 ter estreado o X-Men Origens: Wolverine, um filme que apesar de ter gostado, achei-o assim meio fraquinho, este ano, na quinta-feira passada, estreou o X-Men: O Início. Filme realizado por Matthew Vaughn e tem como protagonistas James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Kevin Bacon entre outros. E tal como o nome do filme indica, este é o início de tudo.

 

 

[Ver trailer]

 

Antes de se tornarem Professor X e seu arqui-inimigo Magneto, Charles Xavier e Erik Lensherr eram dois jovens que acabavam de descobrir os seus poderes pela primeira vez. Eram, na altura, amigos e companheiros de luta que trabalhavam juntos com outros Mutantes, tentando evitar a maior ameaça que o mundo já enfrentara. É da divergência entre ambos que se dá a cisão que origina a eterna guerra entre Magneto e seus seguidores, e os X-Men do Professor X.

 

Eu gostei imenso do filme. Posso até dizer que da saga X-Men, é já dos meus favoritos, derrubando o segundo filme, que sempre foi para mim o meu favorito. Adorei o argumento e os personagens. James McAvoy e principalmente Michael Fassbender conseguiram segurar muito bem os seus papéis e o filme conseguiu ter uma dose suficiente de história e acção q.b. Foi bonito perceber o inicio de tudo. Não sei se a história do filme vai de encontro com a BD, mas foi giro ver a relação de amizade entre todas as personagens para no fim dividirem-se em dois grupos distintos e tornarem-se naquilo que todos nós já conhecemos. Agora, e segundo o que um colega meu disse, - pode ser que seja feita uma trilogia do X-Men: O Início - eu vou aguardar com muita ansiedade o regresso dos X-Men ao grande ecrã, pois a espera, sempre valerá a pena.

 

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por ermes, em 11.06.11

Contracorriente

Contracorriente (2009)

 

"Contracorriente" é a sugestão do dia e é outro belo filme para se ver em casa. É realizado por Javier Fuentes-León e tem como protagonistas Cristian Mercado, Manolo Cardona e Tatiana Astengo. Este filme foi o grande vencedor do Prémio do Público no último Festival de Sundance e depois de o ter visto, acho que se justifica a sua vitória.

 

 

[Ver trailer]

 

Eu gostei muito do filme. Ele conta a história de um pescador que é casado, aguarda a chegada do seu primeiro filho mas apesar de ser feliz no seu casamento, mantém uma relação extraconjugal com um homem. Esse homem, cansado de estar em segundo plano na vida do pescador, um dia resolve partir em viagem mas acaba por morrer num acidente no mar e o pescador terá que aprender a viver sem a sua companhia e terá que lidar com os maus olhares das pessoas, quando a restante população da vila começar a desconfiar da relação que o pescador tinha com o outro homem.

 

A história é excelente. É de tal forma emocionante que quase dá vontade de chorar. E o trio amoroso está fantástico. Adorei mesmo! Recomendo este filme a todos vocês. Ele pode abordar uma temática gay mas o filme pode ser visto por todos pois ele está excelente, acreditem. Por isso, assim que tiverem algum tempo, arranjem maneira de conseguirem o filme e vejam-no. Acho que não se vão arrepender.

 

Para a semana voltamos com mais uma nova sugestão do Cine Gay. Até lá fiquem bem e bom cinema em casa...

 

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por ermes, em 09.06.11

Estou em destaque...

Foi com alegria que hoje descobri que o filme da minha vida está em destaque no Sapo Blogs.

 

 

Muito obrigado equipa do Sapo por este maravilhoso destaque.

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por ermes, em 08.06.11

A Árvore da Vida

The Tree of Life (2011)

 

Seis anos depois do maravilhoso "O Novo Mundo", o realizador Terrence Malick apresenta-nos este ousado "A Árvore da Vida". Um filme protagonizado por Brad Pitt, Sean Penn e Jessica Chastain e que infelizmente não foi do meu agrado. Tinha algumas expectativas em relação a este filme e todas elas foram por água a baixo. O filme desiludiu-me imenso.

 

 

[Ver trailer]

 

Um colega meu bem chegou a dizer que o filme não era para todos e ainda chegou a comentar comigo que o próprio Brad Pitt em entrevista chegou a dizer o mesmo. Pois bem, o filme não é para todos e decididamente não é para mim. Eu bem que podia arriscar em ver uma segunda vez mas acreditem, a primeira vez foi bastante dolorosa, o que safou e o que gostei mesmo muito no filme, e talvez por isso dou as minhas duas estrelas e meia, foi a banda sonora do filme que achei excelente, adorei! Tudo o resto foi demasiado aborrecido, um filme que para mim não fez qualquer sentido. Não percebi o argumento, não percebi o papel do Sean Penn. Acho até que a sua personagem era desnecessária da mesma forma que foi esquecida os seus irmãos na fase adulta. A primeira parte do filme foi... nem sei como caracterizar, foi como se de repente tivesse entrado num outro filme, num documentário do National Geographic que baralhou-me ainda mais os sentidos. Foi tudo tão estranho que por momentos pus em causa sair da sala de cinema mas como nunca fiz isso em nenhum filme, tive esperanças de que as coisas melhorassem na segunda parte do filme e realmente melhoraram mas não o suficiente para eu mudar de opinião em relação ao filme.

 

Todo o filme é um constante diálogo com Deus e isso, apesar de muito poético, chegou a irritar. É pena! Tinha alguma esperança em gostar desse filme. Através do trailer pareceu-me um bom filme e depois do filme anterior do realizador, que eu adorei, estava mesmo à espera de algo mesmo muito maravilhoso, o que infelizmente não foi. Sou realmente surpreendido pelas magnificas imagens do filme mas... isso não é o suficiente.

 

Vejam o filme ou se já viram, partilhem a vossa opinião...

 

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por ermes, em 04.06.11

Almost Normal

Almost Normal (2005)

 

Mais um filme visto e mais uma sugestão de Cinema em Casa. Desta vez o filme é o "Almost Normal", um filme realizado por Marc Moody e que aborda uma temática gay. Mas é um filme interessante em que os heterossexuais também podem e deveriam ver. Como tem sido habitual nesta secção do Cine Gay, tenho apresentado filmes que podem ser vistos por toda a família e este filme não é excepção. O filme é na minha opinião um pouco fraquito mas merece na mesma a nossa atenção.

 

 

[Ver trailer]

 

O protagonista é o Brad, um homem já com 40 anos, gay assumido mas que ainda não encontrou o grande amor da sua vida. Ao fazer uma visita aos pais, ele tem um acidente de carro e misteriosamente volta ao passado, no tempo em que tinha 18 anos. Aí, o insólito acontece e o normal é ver dois homens a namorarem e duas mulheres a namorarem. Homem e mulher juntos é coisa que não se pode encontrar. Brad inicialmente apaixona-se pelo jovem por quem sempre esteve apaixonado no tempo da escola e os dois chegam mesmo a namorar. Fica feliz com isso, pois assim considera-se uma pessoa normal mas as coisas irão mudar. Pois logo irá apaixonar-se pela sua melhor amiga e essa relação não será fácil, pois é algo que não é normal.

 

Numa sociedade em que infelizmente teimam em dizer que a heterossexualidade é que é o normal, neste filme é mostrado o contrário e isso foi bonito de se ver. Gostei desse aspecto mas foi tudo mostrado de uma forma muito pitoresca e isso não gostei. Também não gostei das interpretações, pareceu-me tudo muito amador. Mas de qualquer forma, na minha opinião o filme merece três estrelas. Há filmes melhores com esta temática e acho que, com está história, poderiam tê-la aproveitado melhor.

 

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